sexta-feira, 24 de junho de 2011


Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens às vezes no amor,
e quase te acredito.

Mas todo o amor é um grito
Desesperado
Que ouve apenas o eco
Peco

Por absurdo humano:
Quero não sei que cálice profano
Cheio dum vinho herético e sagrado

(Miguel Torga)

Nenhum comentário:

Postar um comentário