sexta-feira, 24 de junho de 2011


Soneto às Cinco Horas

A alma da minha dama,
É alma de rosa púrpura!
Na terra que declama grama,
Teu perfume é inocência pura!

Os olhos, que do mar tem a cor,
Fez amor e, do meu ver, morada!
Em teu corpo que não tem pudor,
Quero toques em teu sexo, amada!

Todo o desejo em ti contido,
Li tudo, como se lesse um livro!
Mesmo que venha a ser partido...

Oh este amor, pode tornar-me rico,
Pode quebrar-se, é vidro, fino vidro!
Mas vou vive-lo horas, mesmo sendo cinco!

(Pergentino Júnior)

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