quinta-feira, 7 de julho de 2011

UM RASGO DE VERDADE







Toda a poesia veste-se de branco e negro,


veludo em trajes de andorinha,


sorrisos de dor,


mágoa aquecida,


no fervor das palavras,


desdobradas em véus,


na luz da fração da emoção,


temperaturas intimas do sonhador…


Desenhos imaginários,


cenários metafóricos,


gemidos rasgados,


no crepúsculo das luas confidentes.






Toda a poesia,


tem um tom de magia,


deitada pelos dedos,


absorvida pelo olhar,


do locutor ao locatário,


um rasgo de verdade,


em fragmentos dispersos,


diversos nas inóspitas vozes,


caladas no papel…






(Ana Coelho)

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