quinta-feira, 28 de abril de 2011

UM SER – VERDADE



Trovador, não escrevas um poema

apenas por escrever-lhe...

O poema tem que sentir o Poeta.

O Poeta tem que ser o poema.

Não o enfeite, não o empilhe como galhos

para uma fogueira futura... o respeite!

Não lhe invente palavras ao vento;

porque não são tuas.

Os espíritos não se calam...

Há em cada poema a sua alma própria.

Há em cada “Poeta” o seu próprio Poeta.

Não há sofrimentos iguais.

Não há amores a mais.

Sentimentos não são dispersos...

Escrevas, trovador, somente de ti o que és,

pois, um Poeta, adormece

quando a sua alma vagueia...



(Poeta Dolandmay)

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