quinta-feira, 28 de abril de 2011

SEDE







Por quê;


Talvez eu não saiba, talvez, eu não sinta,


O amor, que, dos céus se vem e fica.


Dourado como o fogo,


Como os dias que se implicam...


A vida, interminável, porém, de fases.


Uma vida contínua e única.


Não tão simplesmente azul, mas, contudo,


Unicamente minha.


Talvez as amortalhadas sedas que me cobrem,


E também a túnica que me inverte o olhar


Da luz, tão diferente à noite,


Talvez os ventos que sopram ao sul;


Em meus ouvidos sob a terra, tão frios,


Ainda me sejam mortos.


Mas, ainda se falam os anjos, aos alfobres,


De bálsamos, o meu nome intensamente.


Ou, talvez, sejam os lírios


Sobre o meu corpo em taboa,


Em meio a minha voz, “em sede de amor;”


O meu próprio cântico de esperança.






(Poeta Dolandmay)

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