sexta-feira, 1 de abril de 2011

ESTRADAS DO MEU CORPO





É nas estradas do meu corpo
Que o teu se perde,
Em cada curva dos meus caminhos,
O teu está me percorrendo
Com tuas mãos sedentas.
Tenho uma beleza pura,
Mas, preciso ser impura,
Para penetrar no teu delírio,
Tornar-me teu pesadelo
Nunca deixando de me querer
Inteira, devassa, prisioneira.
Não conheces o meu desejo,
Não me penetrou as carnes,
Não sabes o que sou,
Não quero que fujas
Sem me dar teu amor
Teu sexo, teu calor.
Se entregue a mim
E te mostrarei o que é fazer amor.

MÁRCIA ROCHA

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