sexta-feira, 1 de abril de 2011

Esperança




ESPERANÇA

Como falar, se não se tem?
Vou seguindo minha vida,
Caminhando sem pensar,
Assim me poupo
De ter que acreditar.

Sempre fui crédula!
Isto só me deu tristeza,
Vergonha de ser ingênua,
Vergonha de mim mesma.

Hoje, mais preparada
Perdi a beleza da inocência,
Uma mulher madura,
Tendo no coração a pureza.

Vida que ensina
Da forma mais traiçoeira,
Na solidão em que vivo
Um amigo é sempre bem vindo.

Pena, Como sinto pena!
Minha alma hoje chora,
De não mais ser perfeita,
Nos desencontros da vida
Foi ela quem perdeu a pureza.

MÁRCIA ROCHA

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