sábado, 25 de junho de 2011



ESPERA...

Sempre se espera alguém amado... sempre!
mas, não vem e o lugar fica pequeno, asfixia
o coração na retina espia os cantos oblíquos
conta vagarosas horas em desespero
sente passos, bate a porta
espera e-mail, o celular que toque
o menor ruído que for da voz querida
um mínimo resquício de cheiro fantasme
que acorde num surto a memória desse alguém
mas, não vem... não vem... não vem!
... algo dentro de nos derrete como vela
sua chama se extingue aos poucos e chora cera
chora... sua estúpida mágoa e se deforma...


Edgar Alejandro

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